sábado, 15 de novembro de 2014

Como estimular a memória na aprendizagem?

Ao conhecer o funcionamento da memória, você pode, assim, planejar ações para ajudar a turma a armazenar e evocar conhecimentos. Vamos conferir as melhores estratégias!
 
 
O cérebro funciona em módulos cooperativos, que se ajudam na hora de recuperar informações. Quanto mais caminhos levarem a elas, mais fácil será o "resgate". Exemplo: se um conceito estiver conectado simultaneamente a uma imagem e a um som, pelo menos três áreas diferentes do cérebro trabalharão para recuperá-lo. Por isso, inventar uma imagem simbólica - associar conceitos a formas, palavras a sons, cores a significados e assim por diante - é um hábito extremamente saudável.
 
 
"Sair do concreto faz com que determinada informação seja guardada sob várias chaves, como se fossem fichas de armazenamento, facilitando a consulta", destaca Jiitka Soskova, psicóloga checa especialista em inteligência artificial. As fórmulas mnemônicas (criação de letra para música conhecida, versinhos rimados, frases engraçadas) são exemplos de associações que levam à memorização. Ofereça esses mecanismos e estimule cada aluno a criar as próprias associações para os conteúdos que devem ser armazenados. 
 
 
Outra possível estratégia a ser usada em sala de aula passa pelo mecanismo da emoção. Os sentimentos regulam e estimulam a formação e a evocação de memórias. São eles que provocam a produção e a interação de hormônios, fazendo com que os estímulos nervosos circulem mais nos neurônios. Graças a esse fenômeno cerebral, é mais fácil para uma criança lembrar-se do processo de fotossíntese se ligar esse conteúdo de Ciências a uma planta que tem em casa ou à árvore em que costuma subir quando está em férias na casa da vovó.


 Ao conhecer o funcionamento da memória, você pode, assim, planejar ações para ajudar a turma a armazenar e evocar conhecimentos. Confira as melhores estratégias:


 # Estabelecer relações entre novos conteúdos e aprendizados anteriores faz com que o caminho daquela informação seja percorrido novamente (evocação), tornando mais fácil seu reconhecimento.


•# Criar elaborações mentais envolvendo recursos como sons, imagens, fantasias, significados e (por que não?) humor permite que várias áreas do cérebro trabalhem simultaneamente no resgate de informações e estimula a memória.


 # Utilizar gráficos, diagramas, tabelas e organogramas para classificar as informações faz com que o cérebro tenha mais facilidade para armazená-las e, portanto, resgata-as com mais facilidade.


 •# Reservar os últimos minutos da aula para conversar sobre o conteúdo estudado possibilita que o novo conhecimento percorra mais uma vez o caminho no cérebro dos estudantes. Assim, eles fazem uma releitura do que aprenderam.


 •# Usar brincadeiras, dramatizações ou jogos para levar emoção à classe favorece a aprendizagem. Isso só funciona se houver relação entre o conteúdo e a situação lúdica.
 
 
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Fonte: Site Educar para Crescer

Jogos Educativos para Memória

Os  jogos que estimulam a memória desenvolvem o raciocínio rápido, a noção espacial e a memória fotográfica. Estes três componentes, quando desenvolvidos antecipadamente, possibilitam uma maior assimilação de conteúdos. Vamos conferir alguns jogos?
 
 
http://rachacuca.com.br/jogos/memoria-musical/
 
Use a sua memória musical para memorizar as notas que são tocadas.
 
 
 
http://rachacuca.com.br/jogos/jogo-da-memoria/
 
Memorize a sequência dos desenhos que são mostrados.
 
 
 
http://rachacuca.com.br/jogos/caixa-certa/
 
Depois de misturadas, devolva as bolinhas às caixinhas originais.
 
 
 
http://rachacuca.com.br/jogos/jogo-das-diferencas/
 
Memorize a posição dos itens e clique nos lugares onde ocorreram alterações.
 
 
Par conhecer mais jogos, clique AQUI!
 
 
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Fonte: Racha Cuca

Estratégias promotoras do desenvolvimento da linguagem da criança

Qual o papel do contexto familiar e da estimulação precoce da criança na aquisição e desenvolvimento da linguagem? Vamos conferir as explicações da Drª Lúcia Magalhães, Terapeuta da Fala.
 
 
O desenvolvimento da criança resulta da interação de várias áreas (cognição, desenvolvimento motor, linguagem, socialização, entre outras), tendo por base um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e emocionais, assim como um meio propiciador de experiências (Sim-Sim, 1998).
 
 
Por sua vez, a família é o contexto imediato da criança, onde decorrem uma série de acontecimentos, interações e aprendizagens que vão influenciar todo o desenvolvimento futuro da criança (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008).
 
 
Tendo em consideração a importância de uma estimulação precoce, serão apresentadas um conjunto de estratégias potenciadoras para o desenvolvimento da linguagem da criança nos seus primeiros anos de vida:
 
  • Fale com o seu filho sempre que possível
  • Use uma linguagem contingente
  • Reformule e expanda os enunciados da criança
  • Procure usar uma linguagem correta
  • Narrar e descrever o que a criança está a fazer
  • Conclusões e referências bibliográficas


A cada faixa etária, a criança depara-se com novos desafios perante o mundo que a rodeia, estando sempre num processo constante de aprendizagem e desenvolvimento, no sentido de dar respostas o mais ajustadas possível nos contextos (Sim-Sim, 1998).


Neste sentido, os pais representam um papel fundamental como primeiros intervenientes na aquisição e desenvolvimento da linguagem do seu filho, tal como referem os autores: “Ao conversar com a criança, o adulto desempenha o papel de “andaime”, interpelando-a, clarificando as suas produções, expandindo os enunciados que a criança produziu e providenciando modelos.” (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008).
 
 
Em suma, além de ler e refletir acerca da informação apresentada, o objetivo final apela à prática e ação das estratégias propostas, ajustando-as conforme as necessidades comunicativas da criança e os desafios do meio. Este processo é gradual, progressivo e bidirecional entre pais / criança, onde ambos aprendem e onde aquele que dá, também recebe!
 
 
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Crédito: Drª Lúcia Magalhães, Terapeuta da Fala

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Jogos Cooperativos

Como competir é importante, mas cooperar é fundamental, então, que seja um por todos e todos por um! Vamos conferir!
 
Por Juliana Lambert
 
 
Objetivos:

Desenvolver a noção de influência das ações individuais sobre o todo e a consciência necessária para agir de acordo com o objetivo de um grupo;
Exercitar a convivência, a parceria, a cooperação e a responsabilidade;
Possibilitar o estabelecimento da comunicação necessária para o delineamento de estratégias;
Trabalhar o desapego a regras anteriores;
Oferecer espaço para a criatividade e disponibilidade para o novo.

Faixa etária: a partir do 1º ano.
 
 
Quando as crianças chegam ao Ensino Fundamental, elas ainda são egoístas e se sentem como o centro do universo. Durante as brincadeiras e jogos, mesmo quando interagem com os demais coleguinhas, elas raramente concedem e cooperam. Como esse tipo de comportamento precisa ser trabalhado, inclusive para evitar futuras frustrações e até inabilidades sociais, embora exista uma série de recursos, entre eles se destaca os jogos cooperativos, que podem ser facilmente introduzi-los na dia a dia escolar.
 

Considerados ideais para combater a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, que ocorre tanto na escola quanto na sociedade, durante a aplicação deles, não há vencedores nem vencidos, pois eles apenas exigem a cooperação dos participantes. Dessa forma, ao mesmo tempo em que divertem a criançada, diretamente, eles ainda proporcionam o desenvolvimento cognitivo e motor, enquanto que, indiretamente, também despertam a ideia de cooperação e sua importância para o relacionamento humano.
 
 
Para saber mais: 150 Jogos Não Competitivos para Crianças - Cynthia Mac Gregor (Editora Madras)
Brincando e Aprendendo com Jogos Cooperativos - Reinaldo Soler (Editora SPRINT)
Educação Para a Paz: Promovendo Valores Humanos na Escola Através da Educação Física e dos Jogos Cooperativos - Carlos Velázquez Callado. (Editora Projeto Cooperação)
 
 
Jogos tradicionais X jogos cooperativos
 
Os primeiros, na maioria das vezes, se resumem apenas em competições. Já os segundos requerem somente cooperação, mesmo quando há coalizões (nome dado as equipes) que tentam chegar a um objetivo comum. Mas para entender a fundamentação e os benefícios que os jogos cooperativos trazem, basta observar o quadro comparativo que segue e, então, envolver as crianças em atividades que exigem colaboração no momento de atingir uma meta pré-estabelecida.
 
 
Divertem apenas algumas crianças. Algumas crianças se sentem perdedoras.
Algumas são excluídas por falta de habilidades especificas. Estimulam a desconfiança e o egoísmo. Criam barreiras entre as crianças. Os perdedores saem e apenas observam a atividade, na maioria das vezes, de forma apática. Estimulam o individualismo e o desejo de se mostrar superior ao outro. Reforçam sentimentos de depreciação, rejeição, incapacidade e inferioridade entre os perdedores. Fortalecem o desejo de desistir frente às dificuldades.
Poucos são bem-sucedidos.

Divertem todas as crianças.
Todas as crianças se sentem ganhadoras.
Todas se envolvem de acordo com suas próprias habilidades.
Estimulam o compartilhar e o confiar.
Criam pontes entre as crianças.
Os jogadores ficam juntos e desenvolvem suas capacidades, até o jogo se encerrar por si mesmo.
Ensinam a ter senso de unidade e solidariedade.
Desenvolvem e reforçam conceitos de "AUTO" (autoestima, auto aceitação etc.)
Fortalecem o desejo de perseverar frente às dificuldades.
Todos encontram um caminho para se desenvolver.
 
 
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Fonte: Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental I

Recebi um aluno autista na minha sala de aula. O que fazer?

O ano está em pleno vapor, sala de aula cheia e você recebe um aluno autista. O que fazer?
O professor se questiona, será que vou ser capaz de ajudá-lo? Como posso ajudar? Até onde posso exigir do meu aluno?
 
 
Em primeiro lugar é preciso entender o que é o autismo e suas principais características. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta através das dificuldades nas três áreas do desenvolvimento.
 
 
Interação social - A criança apresenta dificuldades em manter contato visual, brincar compartilhado, falta interesse em compartilhar prazeres ou realizações.
 
 
Comunicação - Geralmente é a primeira característica a ser observada, a criança pode apresentar ausência total da fala, atraso na fala, fala de forma ininteligível ou de maneira ecolálica, não funcional.
 
 
Dificuldades comportamentais - Interesse restrito a objetos ou partes particulares  dos objetos como por exemplo, girar a roda de um carrinho por horas  ao invés de explorar o brinquedo como um todo. Resistência a mudança de  rotinas, estereotipias (movimentos repetitivos) e dificuldade no uso da imaginação.
 
 
 
Depois de entender o autismo o próximo passo é não  rotular o aluno, é preciso observar e atentar-se para as características pessoais do aluno, verificar como ele se comporta diante das atividades pedagógicas e só então estabelecer metas, partindo sempre do que o aluno já sabe.
 
 
 
O vinculo afetivo e a motivação é essencial para uma inclusão com qualidade. O professor deve sempre buscar e manter contato visual com aluno, estimular a comunicação, propor atividade inclusivas com toda a turma, propiciar e mediar as brincadeiras entre o grupo, usar sempre uma linguagem simples, clara e firme.
 
 
 
Utilize todos os recursos disponíveis para ensinar, computadores, livros, músicas. Observe os interesses da criança, e utilize-os como motivadores para facilitar a aprendizagem, penetre no mundo autista para entender como esta criança aprende. Para muitas destas crianças o estímulo auditivo, visual ou tátil pode ser muito reforçador e controla o comportamento de atenção da criança durante as atividades.
 
 
 
É fundamental ter um material adaptado que facilite a aprendizagem e ajude a criança a ficar atenta e realizar as atividades com motivação e atenção, dispensando a ajuda intrusiva do professor. Por exemplo, ao observar que a criança se interessa por um determinado desenho animado (pica-pau), o professor pode adaptar atividades de matemática com imagens desta animação para a criança parear com os números.
 
 
Outra mudança importante, além da confecção do material, é a disponibilização no ambiente de dicas visuais, ordem e previsibilidade são muito importantes, as pistas visuais irão ajudar a criança a prever os efeitos do seu ambiente e reduzir o medo do desconhecido (Quadro de rotina, cartolinas com palavras escritas),dicas auditivas (vinhetas que cantem o que a criança precisa fazer, instrução verbal),dicas gestuais(gestos que indiquem o que a criança precisa fazer) e por fim dicas físicas(o professor pega na mão da criança para  ela poder realizar a atividade),é importante salientar que essas dicas devem ser retiradas gradualmente para garantirmos a independência nas atividades.
 
 
 
Algumas dessas crianças apresentam comportamentos disruptivos (birra exagerada, onde a criança apresenta dificuldade para se acalmar, desencadeando comportamentos autolesivos e/ou heterolesivos), é importante investigar a razão deste comportamento, onde ocorre, quando e em qual situação ou na presença de quem ou do que este comportamento aparece. Diante desta situação,mantenha a calma e não se altere, redirecione o comportamento do aluno chamando sua atenção com algo que a criança goste, por exemplo, um brinquedo, mantenha o tom da voz baixo ou não verbalize neste momento, evite perguntas como: o que você quer? Espere um pouco, calma! Estas perguntas podem reforçar o comportamento e aumentar a probabilidade de o comportamento voltar acontecer em uma escala maior.
 
 
É de extrema importância o relato destes acontecimentos para a família e para a equipe terapêutica que acompanha a criança, a troca de informações entre as pessoas que participam da vida desta criança vai ajudar entender determinados comportamentos e juntos encontrar soluções para os mesmos.
 
 
 
E no final não há nada mais gratificante do que receber um sorriso de uma criança e saber que você fez parte do processo de ensino e aprendizagem deste sorriso.
 
 
 
Como dizia Paulo Freire “Ensinar é criar possibilidades para a construção do conhecimento. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
 
 
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Crédito: Neide Soares

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como criar hábitos e rotinas nas crianças

Por que as rotinas são tão importantes durante a infância? Que tal conhecermos o que são os hábitos na infância, para que servem e qual a melhor forma de organizar o dia do seu bebê ou sua criança? É importante que a criança se situe. 
 
 
Os pais pensam que os bebês não entendem sobre o tempo, que eles não sabem em que momento do dia estão vivendo, nem em que hora é. Mas, isso está longe da realidade. As crianças dividem o dia em diferentes partes. A única coisa que não sabem é a hora exata. 
 
 
Eles se guiam pelas atividades que realizam cotidianamente, assim como pela luz do sol, como acontece com a gente. É o início das rotinas. É bom seguirmos uma ordem no horário do bebê. Isso ajudará a criança a se organizar e adquirir hábitos que a ajudará para o resto da sua vida. 
 
 
Desde o nascimento do bebê já podemos começar a marcar os tempos e as atividades básicas. Ainda que devemos ser mais flexíveis com elas. As rotinas não somente ajudam o bebê, mas ajudam a nós mesmos a nos organizarmos.


A partir dos três meses, as crianças começam a notar as diferentes atividades que fazem durante o dia. Com efeito, se algum dia não fazem algo que estão acostumadas a fazer, logo perceberão, ainda que a gente não se dê conta. A primeira rotina que elas aprenderão é a comer. Elas mesmas irão marcando.


Quais são as rotinas que devemos trabalhar com as crianças? 
 
 
Existem certas atividades diárias que serão as básicas para marcar os tempos e as rotinas que o bebê terá: 
 
1. A comida. É uma das necessidades básicas do bebê, e algo que faz todos os dias várias vezes. Acaba sendo uma boa atividade para que a criança tenha referências com o tempo. No início, o bebê comerá quando quiser. E será estranho pra gente notar que ele o faz mais ou menos à mesma hora, ainda que, em algumas ocasiões ele pulará os horários. Nesse aspecto a gente deve ter flexibilidade. À medida que vai crescendo tentaremos fazê-lo sempre na mesma hora. Quando o bebê começa com a colher, a coisa será diferente e aguentará mais tempo sem comer. 
 
 
 
2. O banho. A hora do banho, em geral, é um momento de relax para a criança. O ideal é antes de ir dormir, já que ajuda a criança a conciliar o sono. Além disso, ele marcará o tempo, sabendo que depois do banho, irá dormir. 
 
 
 
3. A sesta. Os bebês e as crianças dormem mais que os adultos. Necessitam de mais tempo para poder ter o cérebro em condições para o aprendizado tão intenso que têm durante todo o dia. Os especialistas dizem que as crianças que dormem mais, demonstram uma atividade cerebral superior do que as que dormem menos. Para marcar esses horários não há nenhuma norma geral. A gente deve observar nossos bebês e nossas crianças e nos adaptarmos à sua personalidade. O normal, é que depois de comer, tenham mais sono. Quando estiver dormindo, não devemos despertá-los, ainda que algum dia demore muito tempo. Se não acorda é porque está satisfeito e necessitando. 
 
 
 
4. A higiene. A infância é o momento ideal para que as crianças adquiram uma série de hábitos que serão muito importantes para elas para o resto da sua vida. Quanto mais demoramos de incutir rotinas nas crianças, mais difícil será quando estiver maior. Por isso a importância de começar a trabalhar com as crianças o quanto antes. Um dos casos claros é a higiene. Um exemplo simples é quando começam a sair os dentinhos do bebê, lavar os dentes todos os dias na mesma hora. Será difícil ela deixar esse hábito. O mesmo acontece com todos os outros aspectos. 
 
 
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Crédito: Celia GarabayaTécnico Superior em Educação Infantil
Diretora pedagógica em British Bubbles

Dicas: Como ajudar seu aluno autista?

Professor, apresentaremos várias dicas para ajudá-lo no trabalho com seus aluno autista. Confira as dicas  e, caso necessite de orientação, entre em contato conosco!
 
 
# Para um sucesso maior, as tarefas complicadas devem ser quebradas em pequenas partes.

 
# Não apresente ao aluno atividades longas. Por exemplo, se o exercício precisa que o aluno escreva 10 sentenças, comece com duas. Simplifique atividades desafiadoras e abstratas. Transforme questões subjetivas em questões de múltipla escolha.
 
 
# Use material visual para fazer com que a atividades pareçam mais concretas.

 
# Use cartões para resumir os passos para a realização de tarefas ou as atividades da agenda diária.

 
# Ofereça intervalos para exercícios físicos e limite o tempo necessário para a atividade. Isso ajuda as crianças que têm dificuldade para reter a atenção.

 
# Horários visuais ajudam na noção do tempo e no controle da ansiedade e na administração da tolerância.

 
# Use a regra 80/20. Toda vez que começar um dia de atividades, comece com atividades mais fáceis (80%) e que não causarão problemas disruptivos e de desestruturação de ambiente. A criança fica mais confortável em sala e mais confiante. Os 20% de tarefas mais difíceis devem ser usados ou no final da sessão ou intercalada com as tarefas mais fáceis. Isso vai depender, logicamente, de cada criança.

 
# Com essa estrutura, é criada confiança e motivação para o trabalho. Se a criança começar o dia de trabalho com atividades além de seu potencial, pode desenvolver um senso de que não é capaz. Use comandos simples, com poucas palavras e seja direto.

 
# Apresente escolhas. Sempre. Toda criança se sente mais à vontade com seu horário de tarefas quando pode escolher ou a ordem das tarefas ou que tipo de atividade quer realizar.

 
# Na hora do recreio, devem ser reforçadas as regras de convivência, com o respeito aos amigos e tolerância, não se permitindo bullying.

 
# Usar um rodízio de amigos para o recreio pode ser uma estratégia eficiente. A responsabilidade é dividida com todos e os amigos podem ser orientados a ajudar diretamente com as regras sociais.

 
# Deixe permitido para o aluno uma área na escola em que ele possa ficar sozinho e fazer o que gosta. Existem pessoas que defendem a liberdade da criança, onde ela possa ficar relaxada, fazendo os movimentos repetitivos que gosta, como se estivesse extravasando. Eu pessoalmente não gosto. Se estamos trabalhando para que a criança seja incluída e que tenha mais amizades e um relacionamento melhor com seus colegas, os movimentos repetitivos não são adequados porque não socializam e podem, muitas vezes, assustar os colegas. Todas as cartas devem ser usadas para que a criança seja redirecionada e não faça os movimentos.
 
# Uma ideia interessante é criar, dentro da própria escola, clubes de jogos, de computação, de música para que as crianças possam escolher o que fazer durante o recreio. Os clubes seriam supervisionados por um adulto e as crianças poderiam fazer o que gosta, falar do que gosta etc.

 
# Estratégias de redirecionamento e o que a criança não pode fazer e o que ela pode fazer devem ser distribuídas para todos os profissionais que lidam com ela.

 
# Refeitórios e áreas de lanche podem ser extremamente estressantes para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Muito barulho não só de coisas sendo arrumadas, mas vozes de crianças, arrastar de cadeiras, etc. Tente se imaginar no lugar de uma criança que é sensível demais e pode ouvir sons mais altos que você. Seja flexível em relação a tempos e dificuldades. Visite com a criança o lugar antes, vazio, para que ela visualize onde fica a comida, onde pode sentar, e o que vai acontecer. Isso diminui a ansiedade e minimiza problemas de comportamento.

 
# Dar a criança um brinquedo para aliviar a tensão em alguns momentos é ótimo. Em qualquer situação que você possa desestressar a criança, leve alguma coisa que ela goste de segurar ou uma esponja ou bola para apertar, um brinquedo com luz e/ ou água para que ela fique olhando. Isso pode minimizar possíveis problemas.

 
 
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Crédito: ABC da Inclusão

Perfil de uma Criança Autista

Como identificar o autismo na infância? O autismo é um transtorno infantil que pode acontecer mais em meninos que em meninas. Vamos  conferir os sintomas que podem indicar que uma criança seja autista.
 
 
As habilidades de uma criança autista podem ser altas ou baixas, dependendo tanto do nível de coeficiente intelectual, como da capacidade de comunicação verbal. As causas do autismo ainda são desconhecidas. Mas existem algumas teorias:
 
1. As reações da criança autista e seu ambiente e meio social. Fala-se que o autista é assim porque não recebeu afetividade quando era pequeno. Que teve pais distantes, frios e demasiadamente intelectuais.
 
 
2. Deficiências e anormalidades cognitivas. Parece existir alguma base neurológica ainda que não esteja comprovada.
 
 
3. Certos processos bioquímicos básicos. Foi encontrado um excesso de secreção de serotonina nas plaquetas dos autistas.
 
 
Uma criança autista tem um “olhar que não olha”, mas que traspassa. No lactante, pode-se observar um balbuceio monótono do som, balbuceio tardio, e uma falta de contato com seu ambiente, assim como de uma linguagem gestual. Não segue a mãe e pode distrair-se com um objeto sem saber para que serve.
 
 
Na etapa pré-escolar se mostra estranho, não fala. Custa-lhe assumir-se e identificar aos demais. Não mostra contato de forma alguma. Podem apresentar condutas agressivas inclusive consigo mesma. Outra característica do autismo é a tendência a realizar atividades de maneira repetitiva. A criança autista pode dar voltas como um pião, fazer movimentos rítmicos com seu corpo tal como agitar os braços.
 
 
Os autistas com alto nível funcional podem repetir os comerciais de televisão ou realizar rituais complexos ao deitar-se para dormir. Na adolescência, fala-se que 1/3 dos autistas podem sofrer ataques epiléticos o qual se faz pensar em uma causa nervosa.
 
 
Sinais que podem indicar autismo infantil

- Acentuada falta de reconhecimento da existência ou dos sentimentos dos demais.
- Ausência de busca de consolo em momentos de aflição.
- Ausência de capacidade de imitação.
- Ausência de relação social.
- Ausência de vias de comunicação adequadas.
- Anormalidade na comunicação não verbal.
- Ausência de atividade imaginativa, como brincar de ser adulto.
- Marcada anomalia na emissão da linguagem com afetação.
- Anomalia na forma e conteúdo da linguagem.
- Movimentos corporais estereotipados.
- Preocupação persistente por parte de objetos.
- Intensa aflição em aspectos insignificantes do ambiente.
- Insistência irracional em seguir rotinas com todos seus detalhes.
- Limitação marcada de interesses, com concentração em um interesse particular.


Existe tratamento?
 
A educação especial é o tratamento fundamental e pode dar-se na escola específica ou na dedicação muito individualizada. Pode-se recorrer à psicoterapia ainda que os resultados sejam escassos devido a que o déficit cognitivo e da linguagem dificultam a terapêutica. O apoio familiar é de grande utilidade. Os pais devem saber que a alteração autista não é um transtorno relacional afetivo de criança.
 
 
Deve-se considerar também o tratamento farmacológico, que deverá ser indicado por um médico especialista.
 
 
Pode-se curar o autismo?
 
O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia, 50 anos depois, ainda não se conhecem as causas que originam essa grave dificuldade para relacionar-se.
 
 
O que os pais devem fazer?
 
Os pais que suspeitam que seu filho pode ser autista, devem consultar um pediatra para que os indiquem um psiquiatra de crianças e adolescentes, que podem diagnosticar com certeza o autismo, seu nível de gravidade e determinar as medidas educacionais apropriadas. O autismo é uma enfermidade, e as crianças autistas podem ter uma incapacidade séria para toda a vida. No entanto, com o tratamento adequado, algumas crianças autistas podem desenvolver certos aspectos de independência em suas vidas.
 
 
Os pais devem animar seus filhos autistas para que desenvolvam essas habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmos. O psiquiatra, além de tratar a criança, pode ajudar a família a resolver o stress; por exemplo, pode ajudar aos irmãozinhos, que possam sentir-se ignorados pelo cuidado que requer a criança autista, ou que se sintam constrangidos de levarem seus amiguinhos à casa. O psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar aos pais a resolverem os problemas emocionais que surjam como resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.
 
 
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Crédito: Guia Infantil

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A importância de impor limites às crianças

Aprender a dizer não aos filhos! A ausência de limites no seio familiar pode ter consequências nefastas para a educação dos filhos. Por isso, a psicóloga María Luisa Ferrerós explica, em Guia Infantil,  porque é bom dizer não aos filhos. 
 
 
O que a criança mais gosta é de passar bem o dia todo. Algumas crianças se esquecem de que também devem cumprir suas obrigações, e é aí que entra o trabalho dos pais.
 
 
Os pais têm que aprender a tolerar, às vezes, algum choro, ou que a criança diga não quer fazer alguma coisa, mas quando a coisa é boa para ela, os pais devem se manter firmes, já que isso é muito importante para a educação da criança. Dessa forma, a criança sabe e se dá conta que os pais estão fazendo isso para o seu bem, por isso nunca vai ficar traumatizada. Quando os pais proíbem o filho de descer para o parque porque tem que fazer os deveres, a criança ficará chateada, mas no fundo ela sabe e entende que é para o seu bem. 
 
 
Um exemplo claro de que a criança acaba aceitando e entendendo as decisões dos seus pais está nas relações sociais dela. Se os pais não a deixam, por exemplo, jogar bola, a criança, quando fala com seus amigos dirá que tão pouco lhe importa não poder ir porque não está com muita vontade. Isso quer dizer que a criança adota o critério dos pais. 
 
 
Uma das principais preocupações dos pais é a de não ser demasiadamente exigente para não traumatizar a criança. Na verdade não é assim, já que a criança só se traumatiza quando alguém lhes causa danos de verdade, seja físico ou psicológico. Mas quando os pais lhes impõem um castigo educativo, limitam sua conduta ou lhe proíbem certas coisas pelo seu bem, jamais traumatizará uma criança. 
 
 
Por último, os pais devem estar conscientes que as crianças não querem que compremos de tudo para elas. O que as crianças querem de verdade é que estejamos junto a elas em qualquer situação, e quando houver alguma situação que a gente proibir, elas saberão que é para o seu bem. Porque às vezes as crianças não têm força de vontade e se deixem levar pelos seus amigos por medo de enfrentá-los. 
 
 
É evidente que como pais nos custa muito dizer não, mas é necessário nos conscientizarmos que quando dizemos não, estamos protegendo nossos filhos e ensinando valores importantes na relação pai e filho e promovendo o diálogo familiar.
 
 
Nunca se deve dizer não sem explicar o porquê para nossos filhos!
 
 
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Crédito: Pedro OliverRedator de Guiainfantil.com

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Aprender a ler e a escrever: como iniciar as crianças na escrita

Confiram algumas ideias e truques para ajudar as crianças com o aprendizado da leitura. Vamos saber mais?
 
 
Os avanços tecnológicos nos levam a escrever cada vez menos à mão e mais com os tablets, celulares ou computador. Em todo caso, a escrita e a leitura, continua sendo um aprendizado básico para todo ser humano. É uma maneira de transmitir, trocar ideias, expressar sentimentos ou de nos comunicarmos.  
 
 
Aprender a escrever é fundamental. Antes de iniciar o ensino é necessário que a criança domine e controle seu corpo, seus movimentos, tenha destreza manual e seja capaz de deslocar a mão ou um traço no sentido desejado. De qualquer maneira, não é uma questão de aprender a escrever por si só, mas dar à criança as armas necessárias para poder fazê-lo.
 
 
Hoje em dia, o início da leitura e escrita acontece na Educação Infantil, quando a criança tem de 3 a 5 anos. Nessa etapa ela tem o primeiro contato com a escrita, o que não significa que no final do processo ela saiba ler e escrever, mas sim, capaz de fazer traços e irá se familiarizando com os lápis, ceras, canetas e irá adquirindo destreza com as mãos. Também serão capazes de reconhecer algumas letras inclusive algumas palavras, como o seu nome.  
 
 
É através da grafomotricidade que se dá início ao ensino da criança a escrever. A grafomotricidade é um movimento gráfico que realizamos com as mãos ao escrever ou desenhar. Trata-se de aprender a realizar uns movimentos com a mão para traçar uma linha em um papel e adquirir uma coordenação olho-mão no processo.  
 
 
Alguns conselhos que podem ajudar a criança:
 
 
- Preparar um ambiente relaxado e tranquilo, inclusive com uma música que a estimule: rápida para fazer traços curtos, e suaves para longos e ondulantes. 
 
- Antes de trabalhar com um lápis e um papel, é bom que a criança comece a desenhar com o dedo no ar, na farinha ou na areia, pintura com os dedos, etc. 
 
- Ensinar a criança a pegar corretamente no lápis, a sustentá-lo entre os dedos e deslizá-lo sobre o papel. 
 
- Para ganhar destreza manual, deverá trabalhar os traços verticais, horizontais, oblíquos, circulares e em zig-zag. Em casa podem realizar figuras com pontinhos que a criança vai seguindo o traço até que possa fazer desenhos mais complicados através dos pontinhos. 
 
- Não pressionar a criança é fundamental no processo da escrita. Esse processo da escrita abrange 3 ou 4 anos e cada criança tem o seu próprio ritmo. 
 
- Para aprender a escrever não é somente praticar a escrita. Atividades como desenhar, pintar, colorir, recortar, passatempos como os labirintos ou unir pontos, ajudará a criança a desenvolver a psicomotricidade fina. 
 
Aos seis anos, o calendário escolar contempla o aprendizado da escrita e da leitura de maneira formal. Tudo o que aprendeu anteriormente ajudará a criança a começar a escrever palavras completas, inclusive frases. Também serão capazes de ler, inicialmente através de sílabas para ir ganhando agilidade e velocidade. 
 
 
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Crédito: Alba CaraballoEditora de GuiaInfantil.com

Como brincar com uma criança autista?

As pessoas que convivem diariamente com crianças autistas, muitas vezes perguntam-se como conseguir interagir com eles e especialmente como brincar.
Vamos conferir algumas dicas?
 
 
É conveniente ressaltar, antes de continuar, que cada criança é diferente, mas as características mais comuns produzem-se pelo desvio de uns padrões normais de desenvolvimento. Especialmente, em três áreas fundamentais: relações sociais e interação, linguagem e comunicação e atividades e interesses.
 
 
Sabendo isto, como podemos brincar com uma criança autista? Quais são os jogos mais indicados? Como em todos os meninos e meninas, os jogos dependem da idade e do desenvolvimento evolutivo que apresentam, portanto, isto também é muito importante ter em conta. O objetivo é conseguir uma boa ligação com a criança autista.
 
 
Para crianças dos 0 aos 3 anos:
  • Com cerca de sete ou oito meses de idade, fazer o jogo de levantar o bebê ao ar, apanhá-lo, voltá-lo a levantar com pequenos saltos. Movimentos que o bebê antecipará com alegria.
 
  • "Os lobos e as palmas" são canções adequadas que se fazem com as mãos que faz a mãe ou pessoas próximas. É bom para as crianças autistas porque em certas ocasiões sentem rejeição ao utilizar as suas próprias mãos e assim motivamo-los a usá-las e a não as esconderem.
 
  • Jogos de saias, estabelecendo um ambiente intimidade, de criatividade e de proximidade, ajudando a melhorar a linguagem.
 
Para crianças de mais de três anos:
  • Jogo de pegar. Dá muita vitalidade e muitas vezes são os primeiros jogos que motivam a criança a continuar a brincar, uma vez que aumenta a "escapar" e melhora a relação quando a criança vai melhorando nos seus vínculos sociais, melhorando assim a confiança.
 
  • O esconder é muito benéfico, porque trabalham-se as ansiedades da separação, da perda, mas o mais importante, a alegria do encontro.
 
  • Ver e ler contos. Reforça a abordagem, o pensamento e a linguagem, ajudando a que a criança pouco a pouco vá prestando atenção.
 
  • Jogo da bola. Passar a bola não é fácil para um menino ou menina que tem problemas de comunicação e de relação. Por isso, é muito importante realizar este jogo, porque realizam trocas de olhares, ficam atentos ao receber a bola e ao lançá-la, a coordenação dos olhos - manual, a destreza nas mãos, e o mais importante, a interação com o outro.
 
  • Andar de bicicleta. É uma atividade que lhes serve como jogo, entretêm-se, fomentam a habilidade e além disso promove uma certa maturidade porque tem que fazer força para pedalar, manter o equilíbrio, etc.
 
  • Vídeo jogos de consola ou computador. Proporciona-lhes "ginástica mental", desfrutando e mantendo uma certa igualdade com as outras crianças.
 
  • Jogos competitivos. Muitas vezes, as crianças com autismo não entendem o ganhar e perder, estando mais atentos ao sensorial e deixando de lado as instruções, os valores e o significado. Servem para criar uma abertura para a relação lúdica.
 
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Crédito: Vanessa Lopes

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Como interpretar os desenhos das crianças?

O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação da criança e seu mundo exterior. Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. Vamos conferir?
 
 
Segundo os psicólogos da Unidade de Desenvolvimento Psicológico e Educativo de San Salvador, por ética, só uma pessoa especializada, como alguns psicólogos, pode interpretar os desenhos, seguindo protocolos estabelecidos para esse fim.
 
 
O especialista deve levar em conta a condição biográfica e familiar da pessoa que desenhou, bem como sua história pessoal, que servirá como marco de referência de quem está fazendo o desenho. Além disso, é necessário levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo. É uma expressão de sentimentos e de desejos que podem ajudar a saber, por exemplo, como se sente a criança a respeito da sua família, sua escola, etc.
 
 
Através dos desenhos das crianças, pode-se observar detalhes que para uma pessoa adulta pode passar despercebido. O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação entre a criança e seu mundo exterior. A primeira porta que a criança abre o seu interior.
 
 
Formas de interpretação do desenho infantil
 
 
Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:
 
 
Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança. O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.
 
 
Dimensões do desenho -  Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.
 
 
Traços do desenho -  Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.
 
 
A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga física.
 
 
As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo; o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; o laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação. 
 
 
Esses tipos de interpretação, são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.
 
 
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Crédito: Site Guiainfantil.com